30.12.15

Como foi 2015?

Em meu 2015 pude viver uns três ou quatro anos. Foi tudo muito rápido, muito intenso, duradouro e delicado ao mesmo tempo.
Renderia um livro. Renderia um filme. Renderia um plot de seriado, desses em que a personagem tem todas as chances de acordar pra vida. Quando eu ri, eu ri de verdade. Quando chorei, chorei com vontade. O que doeu, doeu pra valer. O que deixou marca, tá aqui pra todo mundo ver. E o mais importante: o que aconteceu, de bom ou ruim, deu sua lição e eu pude seguir adiante.
Conheci pessoas incríveis, mas também deixei que outras partissem. Me permiti cair, pular, me desmantelar, pra que visse o que realmente importava. Me deixei entristecer pra depois me iluminar, porque aprendi que depois da chuva, surge um sol brilhante para tomar seu lugar. Aprendi que não há "tarde demais" pra quem deseja mudar. Que no encerramento de cada ciclo, chega outro, e mais outro, e mais outro... O que não dá é ficar parado, porque tempo vale mais do que ouro.
2015 foi um ano louco, mas valeu como poucos. Cada queda, cada sorriso, cada abraço que que serviu de abrigo. As lágrimas derramadas já secaram, as cicatrizes deixadas já não doem. Só me lembram do que passou e não ficou, da força insistente que em mim ficou. E depois disso tudo, só vou dizer: vem com tudo, 2016!

7.12.15

Freud explicaria? [por Carlos Araripe e Paola LouSilva]

A distância entre dois corações não se mede por quilometragem. O perto pode parecer longe e o longe parecer perto. Tudo depende da intensidade do frio na barriga. Enquanto algumas pessoas não valorizaram, outras passarão a vida inteira esperando por alguém como você. O que a razão não consegue explicar, a emoção explica com maestria.
Será que Freud explicaria?
Será que Freud explicaria como a visão de mundo de cada um pode mudar após encontrar um certo olhar? Detalhes deixam de ser meros detalhes e passam a compor uma espécie de quadro bonito. Sorrisos parecem construir o que pessoas chamam de destino. A chuva lá fora não espanta o sol dentro da gente e a jornada fica mais interessante magicamente.
Querido Freud, talvez você explique essa sucessão de acontecimentos que enfeitam a trajetória da gente. Talvez não. Talvez você tenha lá suas teorias que justifiquem esse mar de conversas tidas até a madrugada sem notar o tempo passar. Talvez não. Tudo bem. Talvez essas coisas não existam pra ser explicadas ou racionalizadas. Vai ver é só pra sentir, pra trazer leveza pra vida e simplesmente fluir.

Carlos Araripe é um cara cheio de energia, garra e criatividade. É nosso amigo pro que der e vier, apoia o Caderno sempre e até já deu uma passadinha por aqui (Clica aqui pra ler o texto dele!). Ele ainda encontra tempo pra trabalhar no Administradores do Bem, um projeto incrível que você já deveria conhecer (clica aqui pra passar na fan page deles e saber mais!).
A ideia proposta por ele era escrevermos um texto juntos, e esse foi o resultado da nossa parceria. Adorei a experiência, Araripe! Que venham mais assim! #tamojunto!