Red Band Society é uma série que mescla drama e comédia ao contar a história de seis adolescentes que moram em um hospital. Leo teve câncer, teve uma perna amputada e está em tratamento com quimioterapia. Emma sofre de anorexia. Kara precisa de um transplante de coração pra ontem. Jordi, que descobriu ter câncer e foi sozinho ao hospital para se submeter ao tratamento. Dash sofre de fibrose cística. Charlie, o mais novo entre eles, sofreu um acidente de carro e está em coma desde então.
A cada episódio, descobrimos um pouco sobre a personalidade de cada um, como eles lidam com suas doenças, como eles se relacionam com o mundo.
Os personagens são bem construídos e, o melhor de tudo, humanos. Cada um tem seu momento de sentir medo, de se manter forte e corajoso, de se sentir confuso e perdido. Cada personagem tem seu momento de fazer besteira tirar aquele velho e torto estereótipo de que doentes são coitadinhos e santos que não cometem erros. Eles são humanos. Adolescentes. Como manter tudo isso em uma estrada linear e sem reviravoltas?
Há ainda, claro, o núcleo adulto, composta pela Enfermeira Jackson (personagem maravilhosa interpretada pela mais-maravilhosa-ainda Octavia Spencer), o Dr. McAndrew, e os enfermeiros Brittany e Kenji.
Recheada de referências literárias, do mundo pop e com uma trilha sonora incrível ("Every teardrop is a waterfall", do Coldplay, toca no episódio piloto e chega a arrepiar!), Red Band Society reafirma o poder da amizade e a importância de se fazer presente na vida daqueles que ama nas horas difíceis, não importa o que aconteça. Em treze episódios, Red Band Society emociona. Faz rir, chorar e refletir. Infelizmente e para meu total desespero, a série é curtinha, mas vale muito a pena. Sem dúvidas, virou uma das minhas favoritas. <3