30.12.15

Como foi 2015?

Em meu 2015 pude viver uns três ou quatro anos. Foi tudo muito rápido, muito intenso, duradouro e delicado ao mesmo tempo.
Renderia um livro. Renderia um filme. Renderia um plot de seriado, desses em que a personagem tem todas as chances de acordar pra vida. Quando eu ri, eu ri de verdade. Quando chorei, chorei com vontade. O que doeu, doeu pra valer. O que deixou marca, tá aqui pra todo mundo ver. E o mais importante: o que aconteceu, de bom ou ruim, deu sua lição e eu pude seguir adiante.
Conheci pessoas incríveis, mas também deixei que outras partissem. Me permiti cair, pular, me desmantelar, pra que visse o que realmente importava. Me deixei entristecer pra depois me iluminar, porque aprendi que depois da chuva, surge um sol brilhante para tomar seu lugar. Aprendi que não há "tarde demais" pra quem deseja mudar. Que no encerramento de cada ciclo, chega outro, e mais outro, e mais outro... O que não dá é ficar parado, porque tempo vale mais do que ouro.
2015 foi um ano louco, mas valeu como poucos. Cada queda, cada sorriso, cada abraço que que serviu de abrigo. As lágrimas derramadas já secaram, as cicatrizes deixadas já não doem. Só me lembram do que passou e não ficou, da força insistente que em mim ficou. E depois disso tudo, só vou dizer: vem com tudo, 2016!

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