26.7.16

Dália

Chovia lá fora e na minha porta alguém batia, quem dera fosse a esperança ou a felicidade. Quando eu abri era Dália, ao menos parecia ser ela. 
Dália caiu nos meus braços em prantos, contando que um qualquer tinha pisoteado seu coração. Eu sei que Dália é mulher forte e não é qualquer tropeço que lhe abalaria. Dália me disse que não estava acostumada com os tropeços do coração. Eu lhe ofereci um abraço e uma xícara de café, não há nada melhor para acalentar a alma. 
Ela precisava chorar para então retornar para si. Não demorou, ela é mulher forte lembra? Já foi fazendo piada da situação e com um sorriso besta no rosto, me agradeceu pelo café. 
Dália se despediu me pedindo para não sumir e me prometendo que se curaria. Dália ia. E eu ficava aqui doidinho para dizer a ela que o coração, que aparentemente é meu, sempre lhe pertenceu.

14.7.16

Lançamento: "Tudo Azul, Tudo Bem", de Paola LouSilva!

Faz um tempo que não passo por aqui e, por isso, já começo pedindo desculpas. Já estou careca de saber que não é nada saudável viver sumindo daqui. Mas o motivo é nobre, prometo!

Lá em meados de 2009 ou 2010, comecei a rabiscar linhas de uma história que acabava com o meu tédio durante algumas aulas chatas no curso de Psicologia. Essas linhas viraram parágrafos, essa menina ganhou família e amigos, e eu, ganhei um sonho que provavelmente sempre tive, só não havia aberto os olhos o suficiente pra enxergá-lo, mas era aquilo de fato: o desejo de ser escritora e de contar histórias estava dentro de mim. É por esse motivo que estou aqui hoje: vim mostrar o sonho (chamado carinhosamente de filhote) tomando forma. 
Foi assim que Nique nasceu, junto com a vontade cada vez maior de ser escritora e contadora de histórias. 
Hoje o sonho está quase concreto. Já posso sentir sua forma e seu cheiro (que atire a primeira pedra quem nunca cheirou um livro aqui), mas ainda falta um pedaço grande nessa jornada: apresentá-lo a vocês!
 


"Tudo Azul, Tudo Bem” apresenta Nique, uma adolescente que cresceu acostumada a se virar sozinha por causa da ausência do pai e das saídas constantes da mãe. Com a ajuda dos amigos, ela tenta se adaptar ao novo colégio, quando sua mãe conta uma novidade que pode mudar a relação das duas. 

Agora que você sabe um pouco sobre o filhote, que tal ir lá no lançamento?

Quando: 16/07 (sábado), às 17h
Onde: Dis Donc - Curso de Francês, na Rua Irmã Lúcia, 146 - Casa Forte.

Se você não mora em Recife, dá pra comprar o livro nesse link aqui. Mas se você é da terrinha, dá uma passada lá! Vamos ter marcadores, livros e abraços!
 
Qualquer dúvida, é só mandar um e-mail, inbox, direct... Vamos todos, vai ser lindo encontrar todo mundo lá!

5.7.16

Sem querer

Não olhe para trás, pois apenas começamos. Eu seguro firme em tua mão e por mais que a estrada seja longa, não há nada a temer, somos apenas eu e você fazendo piadas sem graça e contando contos improvisados.

Que feitiço é esse que tu carrega contigo? Meu coração há tanto tempo cativo, sente o alívio da compreensão sem prisão. É incrível notar quantas vezes me peguei a imaginar manhãs contigo e fantasiando que seja teu sorriso o primeiro sol que eu veja quando acordar. Inteiros e intensos.

Dentre tantos corações tão amargos, temos dois tão mais amados. Hoje o que eu quero mesmo é ser livre ao teu lado.



Alinhe-se comigo e vamos escrevendo isso daqui, enquanto seguimos no nosso próprio ritmo, destemidos dos riscos de sermos nós. Sempre irei agradecer por esse presente do acaso, esse ‘sem querer’ do destino tão bonito de se viver.