2.1.15

Desconhecido

Querido desconhecido, a quantas você está? Longe? Perto? Se perdeu no caminho? Estou confusa, amigo. Desculpe, mas você é meu amigo, não é? Se não for, nem se dê o trabalho de vir de tão longe. Estou calejada de acreditar em ditos amigos que, do nada, jogam tudo fora. Estou calejada das mentiras e também de todos aqueles que decidiram ir embora.

Se você for bom, seja bem-vindo, desconhecido. Mas chega de fininho, sou meio desconfiada e acabo acreditando demais em psicopatas. Chega logo, se apresenta e senta comigo nesse e sofá antigo. Ou melhor: se recuse a sentar e me puxe pra dançar. Não aceite um não como resposta e converse comigo durante a dança só pra me convencer que existe muito mais lá fora.

Me lembra que viver é muito mais que respirar, desconhecido. Me lembra de nunca esquecer que tudo tem um sentido e que tudo vai dar certo se eu apenas parar de sentir tanto medo de te ter comigo. 

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