16.11.15

A voz da flor

O espaço vazio, o medo ecoou.
"Cadê tua coragem?". 
A vontade do outro dia se esvai e
A porta da saída já fechou.

O temor acha passagem no fim do dia.
Aparece sorrateiro,
Basta a cabeça repousar no travesseiro. 
"Cadê tua coragem?".

Deveres, obrigações, compromissos e
"Cadê tua coragem?".
A garganta atou um nó e alguém deveria notar ou desatar.
Olhares omissos.

Basta disso!

Me aceitei como sou. 
Eu-flor.
Agora? 
Seja o que for.
Aqui sempre esteve minha coragem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário