25.6.15

A história no caderno velho

Deixei-me invadir por sua melodia e somente dancei, enquanto você dedilhava aquele velho violão. Disse adeus às amarras. Esqueci um pouco do mundo lá fora, éramos somente nós e nada a temer. Meu peito tornou-se seu abrigo. Você é sem dúvidas o meu "nunca senti isto por ninguém". 
Você chegou sendo primavera no meio do meu inverno, insistindo para eu me florir. "Até que não seria tão mal".  Hoje somos uma bagunça completa e repleta de carinho. Tem cafuné, tem teimosia, tem parceria, tem saudade, tem briga e tem um poco de nós em cada canto da casa.
Não me importo com o caos que às vezes insiste em me rodear se você vier, porque sua chegada me transborda de bons sentimentos e vai espantando qualquer maldade que queira fazer morada por perto. 



Não faço ideia se nosso amor estava escrito nas estrelas ou nas linhas em nossas mãos, mas escrevo ele hoje neste caderno velho para que um dia seja uma história bonita a ser contada.


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