Dália caiu nos meus braços em prantos, contando que um qualquer tinha pisoteado seu coração. Eu sei que Dália é mulher forte e não é qualquer tropeço que lhe abalaria. Dália me disse que não estava acostumada com os tropeços do coração. Eu lhe ofereci um abraço e uma xícara de café, não há nada melhor para acalentar a alma.
Ela precisava chorar para então retornar para si. Não demorou, ela é mulher forte lembra? Já foi fazendo piada da situação e com um sorriso besta no rosto, me agradeceu pelo café.
Dália se despediu me pedindo para não sumir e me prometendo que se curaria. Dália ia. E eu ficava aqui doidinho para dizer a ela que o coração, que aparentemente é meu, sempre lhe pertenceu.
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